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  • Foto do escritorBragaHabit

"Habitar na cidade": o impacto do bairro onde moramos

Com o apelo dos especialistas para a construção de bairros "bons", o 8.º Encontro das Políticas Públicas, Planeamento e Desenvolvimento do Território (P3DT) realçou a importância da presença do comércio, transportes e valências sociais.



Mais do que pensamos, o bairro onde vivemos tem influência na nossa vida. Na 8.ª Conferência das Políticas Públicas, Planeamento e Desenvolvimento do Território, Susana Peralta, economista ressalvou a necessidade do Estado, privados e famílias investirem em casas e bairros bons.


As casas e os bairros têm muito a ver com a mobilidade social.

Um "bairro bom" é aquele que tem comércio, transportes, valências sociais e locais de lazer. Fátima Matos, docente da Universidade do Porto disse que


Muitas vezes requalificam-se as casas mas os habitantes continuam a ter empregos precários, a ganhar mal e a não ter transportes. Por isso é que, muitas vezes, ouvimos os habitantes de determinado local a dizer que gostam muita da casa onde vivem mas não gostam do local onde está construída.

Durante dois dias, duas dezenas de especialistas, em diversas áreas, pensaram a habitação nos seus mais diversos aspetos.


Carlos Videira, responsável pela Bragahabit, frisou que


O problema da habitação não é só o acesso.

Mas também as condições habitacionais de quem vive nas casas.


Com a imigração na ordem do dia, Jorge Malheiro, da Universidade de Lisboa, afirmou esta não é a cauda dos problemas existentes no mercado da habitação .


Em média, o rendimento dos imigrantes é baixo, estão no grupo de pessoas com baixos rendimentos que procura habitação. O que levou à crise foi a lógica política que geriu a habitação nos últimos anos.

Por sua vez, a coordenadora da Estratégia Nacional de Combate à Pobreza, Sandra Araújo, acredita que


A situação irregular de muitos imigrantes expõe-nos à exploração no arrendamento de casas e de quartos.

Fernanda Rodrigues, da Cruz Vermelha Portuguesa, finalizou dizendo que


Os imigrantes acabam por herdar as dinâmicas que existem nos bairros para onde vão viver.

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