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Tertúlia: novos desafios de políticas municipais de saúde

No passado dia 12 de Abril, a Câmara Municipal de Braga atualizou os objetivos, tendo em especial atenção os jovens e cuidadores informais.



No âmbito do Plano Municipal de Saúde, em breve, a Câmara Municipal de Braga pretende implementar e criar:

  • um programa de saúde mental dirigido aos jovens;

  • um gabinete de apoio aos cuidadores informais;

  • um serviço de acompanhamento de comportamentos aditivos de crianças e jovens relativamente a dispositivos eletrónicos;

  • um Observatório de Saúde Pública.

Moderada por Miguel Caldas, a tertúlia que se realizou, na Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva, no âmbito da Semana da Saúde, reuniu os administradores da Agere, TUB e Bragahabit. Estes deram nota do contributo das três empresas municipais para o bem-estar da população do concelho.


A sessão que contou ainda com a presença de Sameiro Araújo, vice-presidente da Câmara Municipal responsável pelo pelouro da Saúde e Bem-Estar, e Liliana Carvalho, veterinária municipal. A veterinária analisou o conceito ‘one health’ (uma só saúde). O conceito abrange problemas de saúde, que englobam a saúde animal e a saúde do ambiente. Deixando assim de estar apenas focada no elemento humano.

Miguel Caldas chamou ontem a atenção para o impacto que o crescimento populacional do concelho de Braga tem nos determinantes sociais da saúde e do bem-estar.


Melhor saúde com gestão pública e ações individuais


Rui Morais, presidente do conselho de administração da Agere, apontou que o início da recolha seletiva de biorresíduos, seguida da contentorização dos resíduos domésticos implementada em 2018, em Braga, são opções de gestão que contribuem para a saúde e bem-estar da população do concelho. Com o aguardar do arranque de uma nova estação de tratamento de águas residuais (ETAR), Rui Morais defende que


O maior investimento futuro é a sensibilização para hábitos que promovam a sustentabilidade ambiental.

Sandra Cerqueira, administradora do TUB, ressalvou a descarbonização da frota como contributo da transportadora municipal para o bem-estar e a saúde dos bracarenses. A entrada ao serviço de autocarros elétricos e a gás natural tem tido um impacto muito significativo na qualidade do ar. O que tem reduzido significativamente as emissões de gases com efeito de estufa.


Carlos Videira, administrador da Bragahabit, que defendeu que a promoção da saúde e da qualidade de vida “joga-se muito dentro de casa”, referiu que a empresa municipal aposta no combate à pobreza energética. O programa já apoiou mais de quatro centenas de agregados familiares.


O desafio da Bragahabit é facilitar o acesso e reabilitar habitações para dar mais qualidade de vida.

Liliana Vaz de Carvalho assumiu que a promoção do bem-estar animal é um investimento na “saúde pública”, relevando o investimento municipal no Centro de Recolha Oficial (CRO) e nos parques caninos.

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